PAPO DE DELIVERY: COMO FOI O EVENTO QUE TROUXE O EMBAIXADOR DO IFOOD, JOÃO BARCELOS, À CASA DA MAIS QUERIDA

Em parceria com o iFood, a mais querida Yooga promoveu, na última segunda-feira (11), o evento Papo de Delivery, no auditório do CREA-ES, em Vitória.  

Com a presença do embaixador do iFood, João Barcelos, e outros nomes de empresas de peso como a K2 Distribuidora e a APD Advogados, o evento foi um verdadeiro sucesso.  

Passando por temas como a garantia do estoque e da qualidade dos insumos, assessoria jurídica e a importância de ter uma gestão unificada para maximizar as vendas, os painéis contaram também com a presença do CEO da mais querida Yooga, Vini Melo, e da influenciadora Priscilla Magna, do Instagram @viverdecomida.

Quer saber como foi cada painel e extrair os insights mais preciosos para o seu delivery?

É só continuar a leitura!

Primeiro Painel - Do Pedido à Mesa, a Qualidade e o Estoque em Dia

Com início às 15h, o Papo de Delivery teve apresentação de Carol Rangel, coordenadora do time de Treinamentos da Yooga, que abriu o evento falando sobre a importância de combinar o uso do iFood com o cardápio próprio para fidelizar o cliente.

O evento teve apoio da APD Advogados, do iFood, do CREA-ES e da K2 Distribuidora, esta última, inclusive, a responsável pelo painel de abertura, chamado “Do Pedido à Mesa, a Qualidade e o Estoque em Dia”.

Representada pelo diretor do Grupo Capixaba, Eduardo Kuhnert, a K2 Distribuidora tem o objetivo de resolver todo problema ou dor relacionada a insumos dentro de estabelecimentos food service.

“Você me fala que quer um doce de leite. Beleza, só que eu não vou trazer um doce de leite ruim, que não tenha qualidade, que não tenha segurança alimentar para você. Até porque é o nosso nome que está lá, a nossa credibilidade”, apresentou Kuhnert no painel.

Além disso, o empresário falou um pouco mais sobre as principais marcas atendidas pela K2, como a Bimbo, a VPJ, primeira empresa no Brasil a contar com o Selo Angus Gold e a DeMarchi, referência em segurança alimentar mundial.

Questionado pela plateia sobre a distinção e o atendimento entre empresas com diferentes faturamentos, Eduardo explicou que esse não seria um problema para a empresa: “a gente entrega para CPF ou CNPJ, independente de faturamento. A única coisa que pedimos é o pedido mínimo da entrega, que é de R$ 350,00”.  

Segundo Painel - Empreendendo com Segurança: aspectos legais e preventivos para um crescimento sustentável

Já no segundo painel da tarde, os advogados sócio-fundadores da APD Advogados, Guilherme Almeida e Rodolpho Damico, falaram sobre a importância de contratar uma assessoria jurídica de qualidade no ramo food service.

Mediado pelo CEO da Yooga, Vini Melo, o debate trouxe casos reais de clientes donos de restaurantes que tiveram problemas quanto à sociedade e à contratação de entregadores freelancers.

“Relação de emprego tem suas caracteristicas. Não existe problema nenhum contratar motoboy freela. O problema é cobrar de um freela o que você cobraria de um trabalhador contratado. Então o que que a gente faz no escritório? A gente senta, conversa, entende quais os riscos e benefícios de cada tipo de contratação”, explicou Guilherme.

Os advogados falaram, ainda, sobre o custo que uma empresa pode pagar por protelar o pagamento ou a decisão de algo importante, bem como sobre sonegação de impostos, infelizmente bastante comum no universo food.

“As pessoas me perguntam: o que que eu declaro? Declara tudo. Tudo é faturamento. E é possível, sim, cumprir todos os requisitos, pagar todos os impostos e ainda assim faturar e dormir de consciência tranquila. Muitos empreendedores não querem sair do Simples Nacional, mas esquecem que outros regimes tributários, como o Lucro Presumido, tem benefícios fiscais como o COMPETE-ES”, pontuou Rodolpho.

Terceiro Painel - Papo de Delivery: gestão unificada para maximizar vendas

Chegando ao terceiro painel do evento, com o principal convidado, o embaixador do iFood, João Barcelos, a influenciadora Priscilla Magna, do @viverdecomida, foi convidada para se juntar ao palco e fazer a mediação da conversa entre João e o CEO da Yooga, Vini Melo.

Após fazer um breve resumo da sua vida e comentar que quebrou com diversos negócios, o embaixador contou que sua trajetória começou a mudar quando, em 2019, virou vendedor de uma loja que vendia comida saudável no delivery.

Mesmo despontando na loja, João foi demitido e decidiu, assim, abrir um delivery de batata recheada junto com a sua esposa grávida.

“Eu sou um improvável. Não sei fazer arroz, feijão, miojo… Mas sei comer e sei vender. E em 3 meses já estávamos vendendo 30 mil reais. Aluguei um espaço e pensei ‘vou colocar isso na internet e vou ensinar as pessoas a fazer o mesmo que eu de graça. Se a gente conseguiu, outros vão conseguir’. E assim criei o meu primeiro curso sobre como vender no iFood. Era como se eu estivesse descobrindo a cura de um câncer. Eu descobri e quis curar os outros também, porque eu ganhava muito dinheiro, em um dia eu faturava 700, 800, mil reais. Ninguém via, passou ano, passou dois anos, ninguém via os meus vídeos. Mas chegou 2020 com a pandemia e todo mundo foi pra internet fazer as coisas. E eram os meus vídeos que estavam lá. Por isso que eu sempre digo: se você não tá vendo o broto depois de plantada a semente, não se desespere, porque você não sabe o que isso vai trazer anos depois”, ele relatou, emocionado.

Chegando em 2020, o embaixador do iFood recordou que o curso dele na Hotmart foi o mais vendido do Brasil, o que o possibilitou comprar casa, carro, apartamento para a sua irmã, entre outros.

Até ser processado pelo iFood e ter que remover o nome da plataforma de seus materiais.

“Fui processado pelo iFood, tirei o nome de todo mundo, do curso, do canal, e fui orar. E aí eu tive outra ideia, de criar um delivery sem estoque, o que a Uber hoje chama de Cornershop. Em duas horas vendeu milhares de reais, nessa época não tinha a categoria Mercado no iFood. Até que, em 2021, fui procurado de novo por eles e aí virei embaixador”, relembrou.

Quanto mais canais de venda, melhor

Em um dos pontos-chave de seu painel, João Barcelos comentou, ainda, sobre ter ou não ter muitos canais de venda no delivery.

E foi categórico na sua resposta: “Pra mim, quanto mais canais de venda você tiver, melhor. Jamais falaria pra ter só o iFood. Por quê? Só pra ter mais pedido? Não. É uma questão geracional. Uma geração pede no WhatsApp, outra pede no marketplace, outra pelo site… Então você deixar de investir em um canal pode acabar fazendo com que você deixe de trabalhar com uma geração. Por que é importante estar lá no iFood? Porque ele te traz segurança. Você não paga pra operar. Você opera e com o que você ganha, você paga. Eu só pago uma taxa se eu vender. Mas tem que ser um trabalho a quatro mãos. Não é ‘ah, o meu iFood não vende’. O que não vende é o seu cardápio.”

Nessa hora, o CEO da Yooga, Vini Melo, comentou sobre a importância de não se basear em achismos e sobre ter opcionalidade na hora de vender.

“Não dá pra achar mais. Eu acho que meu cliente não tá lá, eu acho isso, eu acho aquilo… A gente vai achar até onde? É preciso ter inteligência para análise. Ah, esse canal é mais caro, mas ele me traz um volume que eu não consigo trazer sozinho. Às vezes o que você vai economizar de taxa você consegue direcionar pro carro de som na sua rua, em um outdoor, em um folder.

E continuou:

“Quando a Yooga nasceu, a gente já nasceu com o propósito de ser mais rápido que o papel e a caneta. Como podemos ajudar? A gente quer dar opcionalidade pro dono de restaurante. Consciência, consciência para contabilidade, iFood… Eu vou brigar com iFood? Não, eu vou ser integradora do iFood e ganhar como Super Integradora, vou fazer tráfego pago, vou chamar a Pri pra ela fazer um review do seu restaurante”, contou Vini.

Produto ímã e produto isca

Já quase finalizando o painel, João foi perguntado sobre os conceitos de produto ímã e produto isca, e como agregá-los ao cardápio.

Como o nome já adianta, o produto imã, é o que “gruda” no seu item principal, que tem um custo baixo e agrega valor. Já o produto isca, é o que irá “iscar” o seu público a pedir com você.

Exemplo de produto isca: hambúrguer, porção de batata frita
Exemplo de produto ímã: tubo de maionese extra

O embaixador também comentou sobre o que impulsiona ou rebaixa uma loja no iFood.

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Quarto Painel - Você é escravo do seu negócio?

Finalizando o evento, o quarto e último painel contou com a presença do Head Comercial da Yooga, Thales Lemos, para falar sobre nível de consciência do negócio.

Apresentando quatro níveis do empreendedor de food service - o Escravo, o Estagnado, o Mediano e o Super Restaurante -, o profissional trouxe reflexões sobre ser ou não ser escravo do negócio.

“Primeiro degrau é o escravo. É o cara que tá estressado, que não consegue oferta de crédito, que não tem controle nenhum do negócio… O segundo é o cara estagnado. Paga as contas, mas tá empacado. Se você der uma escorregada, volta pra ser escravo, que ninguém quer ser. O terceiro lugar é o Mediano, é o cara que já tá olhando pra frente, que já consegue ficar em casa um pouco mais, passar mais tempo com a família… E o quarto e o último é o Super Restaurante, é o cara que tá com tudo em dia, com Fiscal, com Sistema de Gestão, com Delivery e Integração. Esse é o cara que tem Yooga. E a Yooga está de braços abertos para ajudar quem ainda é escravo a se tornar super restaurante”, convidou Thales.

E estamos mesmo! Fale agora mesmo com um de nossos especialistas e descubra tudo o que a Yooga pode fazer por você!

Para finalizar

Bom, deu para ver, até aqui, o quão rica, cheia de insights e prazerosa foi essa tarde, não é?

Ainda teve happy hour na cobertura do CREA-ES depois, com muito networking!

Para nós, foi um prazer e uma grande honra receber 100 donos de delivery do Espírito Santo na nossa casa.

E a gente gostou tanto que só temos uma coisa pra dizer: em 2024 tem mais!

Fiquem ligados!